quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Enquete sobre resíduos eletrônicos

Realizamos uma enquete com 126 pessoas envolvendo 3 questões relacionadas aos resíduos tecnológicos com o objetivo de adquirir dados sobre consumo e conscientização da população.




Imagem 1 - Resultado da enquete

Com o resultado da questão 1 podemos observar que um pouco menos da metade das pessoas que participaram da enquete trocam o celular somente quando ocorre um problema grave, este resultado mostra que as pessoas poderiam aproveitar melhor os dispositivos até que termine sua vida útil. Em muitos casos, as pessoas trocam seus dispositivos por estes estarem desatualizados, em resposta das diversas inovações no mercado.

Na questão 2 foi possível verificar se a sociedade possui informações sobre o descarte correto de resíduos eletrônicos. Com base no resultado, foi observado que 25% das pessoas jogam este tipo de resíduo no lixo comum, o governo deveria investir mais na educação ambiental, mostrando os impactos que este tipo de resíduo pode causar, divulgando postos de coleta e conscientizando a população.

O resultado da questão 3 indicou a opinião das pessoas sobre o tratamento dos resíduos eletrônicos. No tratamento do lixo eletrônico todos devem contribuir, os fabricantes precisam promover o destino correto e eficiente dos resíduos, a sociedade precisa ter a conscientização e fazer o descarte correto, sendo que o governo precisa fornecer o incentivo para que todos contribuam da melhor maneira possível.

A realização desta enquete foi de grande importância, pois possibilitou conhecermos um pouco sobre os hábitos de uma amostra da população. Os resultados nos levam a perceber que há a falta de educação ambiental no nosso país. 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Reunião com o Robson Moreno da SEMASA (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André)

A reunião foi de grande importância para o nosso projeto, pois foi possível obter maiores informações sobre o tratamento dos resíduos e sobre programas educacionais envolvendo a conscientização da população. Foram englobados diversos tópicos sobre a coleta e tratamento de resíduos, envolvendo o panorama mundial e de cidades específicas como São Paulo e Santo André.

O Robson Moreno é o atual coordenador do Programa de Coleta Seletiva de Santo André.

Áudio completo da reunião: https://drive.google.com/file/d/0B3PBnjUehR4SckJlZlV2MjVLSHM/edit?usp=sharing

 

domingo, 29 de dezembro de 2013

Aumento dos resíduos eletrônicos até 2017


A China e outras economias emergentes superaram os países ocidentais em quantidade de lixo eletrônico produzido, desde aparelhos de TV a celulares, e vão encabeçar o aumento de 33% previsto de 2012 a 2017, segundo relatório de uma aliança ligada à Organização das Nações Unidas (ONU). O estudo é o primeiro a mapear o lixo eletrônico por país e busca promover a reciclagem e o descarte seguro de peças que podem ser tóxicas. Os números mostraram como a ascensão econômica dos países em desenvolvimento vem transformando a economia mundial até em termos de poluição.
“O problema do lixo eletrônico requer atenção internacional”, disse Ruediger Kuehr, da Universidade das Nações Unidas (UNU) e secretário da iniciativa Solucionando o Problema do Lixo Eletrônico (Step, em inglês) mantida pela ONU, governos, ONGs e cientistas. O volume de eletrônicos descartados no mundo saltará para 65,4 milhões de toneladas em 2017. Foram 48,9 milhões em 2012. A maior parte do aumento virá dos países em desenvolvimento. Em 2017, aparelhos velhos como máquinas de lavar, computadores, geladeiras, brinquedos eletrônicos e outros equipamentos elétricos ou a pilha deverão ter peso equivalente a 200 Empire State Buildings ou 11 das Grandes Pirâmides de Gizé, segundo a Step.
Parte do lixo dos países ricos vai para economias emergentes, onde muitos trabalham em condições arriscadas e baixos salários no desmonte dos aparelhos descartados.
Fonte:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed778_lixo_eletronico_subira_33_ate_2017

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Os resíduos eletrônicos podem ser fontes de riquezas


A mineração urbana é um termo para a separação de materiais presentes em resíduos eletrônicos, como ouro, prata, cobre, platina, alumínio, aço e até mesmo plástico. O ouro é um dos diversos componentes de computadores e celulares devido às suas propriedades de condução e estabilidade.

Um estudo recente da Universidade das Nações Unidas no Japão estima que a fabricação de equipamentos tecnológicos receba o equivalente a US$ 16 bilhões de ouro e US$ 5 bilhões de prata. De acordo com a pesquisa, apenas 15% deste material é reaproveitado via reciclagem (1).

A proliferação de dispositivos eletrônicos e o curto período para que eles se tornem obsoletos geram milhões de toneladas de resíduos. O número de depósitos para lixo eletrônico cresce exponencialmente por ano.

A reciclagem ainda é limitada, mas alguns analistas acreditam que exista neste setor uma grande oportunidade de negócios.


Quantidade de metais preciosos presentes nos aparelhos eletrônicos (2):
 
                             
1. NOTEBOOK
- 500 g de cobre
- 1 g de prata
- 220 mg de ouro
- 80 mg de paládio

 
2. CELULAR
- 9 g de cobre
- 250 mg de prata
- 24 mg de ouro
- 9 mg de paládio
 
 

Ranking de reciclagem de resíduos eletrônicos no mundo (3):

84,0% - Japão
40,0% - Europa
14,0% - Estados Unidos
10,0% - Austrália
7,6% - Canadá
0,6% - China
0,4% - Índia
 

Fontes:

(2)   Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(3)  GBI Research

Amazonense criativo transforma resíduos eletrônicos em artesanato

 
Denizal Melo, artesão amazonense, está aproveitando os resíduos eletrônicos,  material que tanto agride o meio ambiente, e transformando peças usadas de materiais eletroeletrônicos em arte. São carros, motos e até helicópteros em miniatura.
 
 


O Brasil é campeão na produção de resíduos eletrônicos


Os resíduos eletrônicos crescem três vezes mais que os resíduos convencionais, sendo que o Brasil é o campeão na produção de resíduos eletrônicos em toda a America Latina.  
Nesta época do ano, o alto consumo faz com que as pessoas troquem seus aparelhos eletrônicos sem se importar com o descarte correto. Isso pode a acarretar em danos ao meio ambiente e à saúde da população.

Existem cooperativas, como a Coopermiti que está localizada na Zona Oeste de São Paulo, que fazem coleta, separação, recuperação, reutilização e reciclagem de equipamentos eletrônicos obsoletos, apresentando uma solução viável e sustentável. Apesar da cooperativa ter a capacidade de reciclar até 10 toneladas de resíduos, apenas 30% da capacidade é utilizada. Isso ocorre devido à falta de conscientização da população em geral entre outros problemas que o nosso país enfrenta.
No link abaixo, é apresentada uma reportagem que aborda esta preocupação.